Para Falar Mal de Mim… Ninguém Melhor Do Que Eu Mesmo!

Ad Hominem

Há 10 anos comecei a escrever artigos cujo teor frequentemente conduzia a debates inflamados e descobri que, quando se extinguem os argumentos pertinentes, as pessoas incompetentes costumam iniciar ataques tentando desqualificar seu oponente por meio de possíveis falhas em seu caráter… é algo bastante ridículo que acaba soando patético como “Fulano não pode falar da teoria da expansão molecular porque tira meleca do nariz”! O pior é que há gente sonsa que se deixa levar por esse tipo de argumento irrelevante e, massa de manobra, passa a desconsiderar o autor que foi vítima da falácia “ad hominem”, sem sequer considerar que o núcleo do assunto é desvinculado das qualidades (ou defeitos) pessoais do debatedor.

Por que tão sério?

“O inteligente aprende com os próprios erros,
já o sábio… com os erros dos outros.”

Como autor, prefiro aqueles corajosos que assumem a ignorância (ou ainda os que simplesmente se recusam a tomar conhecimento por medo de abalar suas convicções) do que os falsos “sábios” que fingem estar entendendo o assunto enquanto, na realidade, não são capazes de diferenciar alhos de bugalhos e, sem argumentos, começam a emular uma indiferença que não esconde a realidade de que apenas gostariam de calar sua boca… mesmo que para isso tivessem de cortar sua jugular!

Por outro lado, o nascimento de minha filha me imbuiu de um sentimento de urgência em relação a meu legado, pois tenho visto boa parte dos que são de minha geração simplesmente se permitindo diluir e desvanecer entre as coisas estúpidas e injustificáveis que as mídias, os governos e as religiões vem empurrando goela abaixo da sociedade usando argumentos como “segurança”, “tolerância”, “politicamente correto”: ao contrário do que fez o meu pai, pretendo deixar para meus descendentes registros o suficiente para que não tenha que perder tanto tempo imaginando como pode ter sido a vida de seu antepassado e o que ele faria diante de alguma situação ou questão que venha a se apresentar, assim como, tendo sólidos argumentos (e não apenas solúveis ignorâncias), possam concordar ou discordar de minhas posições.

Notem que não é por estar escrevendo a quem agora é criança que o conteúdo exposto será de teor infantil! Aliás, vou falar claramente: TIREM AS CRIANÇAS DA SALA ou, pelo menos, tomem bastante cuidado: ao expor minha vida, meus erros e meus acertos, tenho a intenção de dar aos sábios as oportunidades que não tive ou perdi. Eventualmente vou enveredar por assuntos cabulosos que exigirão certo nível de maturidade: o processo de amadurecimento envolve o conhecimento das coisas e, a partir disso, a possibilidade de aceitar ou rejeitar o que nos é oferecido.

Os temas que meu pseudônimo debate acabam não tendo base alguma no ser humano falho e miserável que sou, por isso pensei ser interessante registrar alguma coisa do que foi e é minha vida, pois muitas vezes as conclusões às quais chego e as posições que defendo não são as que mais me agradariam e nem me são as mais convenientes: por mais amistoso que eu seja, infelizmente minha missão ao escrever não é fazer amigos, mas influenciar pessoas… nem sempre as que eu mais quero, mas aquelas que têm de ser influenciadas a despeito de minhas conveniências e vontades.

Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. Porque cada qual levará a sua própria carga.

(Gálatas 6:3–5)

Por fim, decidi tentar contar a história de minha vida com intenções comerciais SIM: caso gostem do conteúdo e isso venha a se tornar um livro, COMPREM, pois essa é a única vida que tenho para poder contar a história e pode ser que acabe angariando recursos tanto que auxiliem na sobrevivência — minha e de meus familiares — quanto que me permitam o tempo para escrever outras coisas.

De qualquer forma, que fique bem claro que ESSE CONTEÚDO NÃO É O EVANGELHO (que publico nesse outro site), pois sou muitíssimo sério em relação a ele e de forma alguma descumpriria o que determina sem deixar dúvida: “de graça recebestes, de graça dai”.

Pode me ajudar compartilhando e curtindo?

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